Shmoo
Prefácio: Denis Kitchen
Tradução: Alexandre Barbosa de Souza
País: Estados Unidos
ISBN: 9788595712805
Formato: 20,5 x 2,0 x 27,5 cm
Acabamento: Brochura
Cor: Colorido e PB
Páginas: 196
ATENÇÃO: Livro em pré-venda, envio disponível a partir de 01/07/2025
Um dos maiores clássicos dos quadrinhos de todos os tempos!
Até hoje nenhum outro quadrinista do Ocidente conseguiu atingir o nível de popularidade que Al Capp teve no século XX: todos os dias, dezenas de milhões de leitores acompanhavam Li'l Abner, sua tira de jornal publicada no mundo inteiro desde 1934, que chegou ao Brasil como Ferdinando. Aquele que talvez seja seu personagem mais popular surgiu em 1948 e se tornou um extraordinário fenômeno da cultura pop: o Shmoo, uma estranha criatura rechonchuda e adorável que conquistou corações e gerou uma febre comercial sem precedentes nos Estados Unidos. Com sua incrível habilidade de transformar-se em objetos úteis e em alimentos, os Shmoos multiplicavam-se com uma rapidez impressionante, oferecendo uma utopia de abundância que questionava o capitalismo e a sociedade moderna.
Embora pareça apenas uma criatura bonitinha e carismática, o Shmoo é também uma metáfora criada por Al Capp para refletir sobre o capitalismo, o consumo e as contradições da sociedade americana do pós-guerra. Capaz de se multiplicar, alimentar, vestir e servir os humanos sem pedir nada em troca, o Shmoo despertou tanto amor quanto medo — especialmente entre empresários preocupados com a ameaça que ele representava à lógica do lucro.
O livro que chega agora ao Brasil reúne, pela primeira vez, todas as tiras do personagem publicadas na tira Li’l Abner entre 1948 e 1976, além de fotografias raras do autor e ilustrações que marcaram a época. Conheça as aventuras hilariantes de Shmoo com a família Barnabé, Violeta Ouriço, Jão Sujeira, Véio Moisés, os Mequetrefes e tantos outros personagens que conquistaram o mundo com humor e carisma. A organização do livro, repleto de notas explicativas, que contextualizam os diferentes períodos em que a saga foi publicada, é de pesquisador Denis Kitchen, um dos maiores especialistas na obra de Capp e importante pesquisador e editor de HQs.
E se você ainda está se perguntando por que Shmoo importa, aqui vai: ele ajudou a pavimentar o caminho para boa parte dos quadrinhos modernos que misturam humor, crítica social e personagens absurdos. Will Eisner homenageou Al Capp e Ferdinando em uma história de Spirit publicada em 1947. Capp também foi uma referência direta para autores como Uderzo, Goscinny, Charles Schulz, Harvey Kurtzman, Gilbert Shelton, Robert Crumb, Jules Feiffer e, mais adiante, nomes como Matt Groening, criador de Os Simpsons.
Uma obra fundamental para todos os fãs de histórias em quadrinhos.
Blurbs
“A menos humana e mais humilde de suas criações, o Shmoo, talvez acabe sendo a mais memorável de todas.” – Denis Kitchen
“O mais brilhante e ousado de nossos cartunistas de história em quadrinhos.” – Arthur Schlesinger Jr., historiador e crítico social estadunidense
"Não há dúvida que ‘Ferdinando’ é uma das melhores histórias em quadrinhos de todos os tempos. Al Capp tinha uma imaginação maravilhosa e era um grande contador de histórias." – Charles M. Schulz
“Acredito que Capp pode, muito possivelmente, ser o melhor escritor do mundo hoje.” – John Steinbeck, escritor estadunidense
“O maior artista das histórias em quadrinhos.” – John Updike
Sobre o autor:
Al Capp (1909-1979) foi o quadrinista norte-americano mais famoso do século XX. Sua tira Li’l Abner, que chegou ao Brasil como Ferdinando, foi publicada em milhares de jornais em diversos países do mundo no auge de sua popularidade – chegando a 90 milhões de leitores diários. Capp também foi uma personalidade da mídia. Suas participações frequentes em atrações televisivas como Tonight Show e Ed Sullivan Show, entre outros, tornaram seu rosto e sua personalidade conhecidos no país inteiro. Ele chegou a ter seu próprio programa de televisão, Al Capp Show, um programa de rádio e uma coluna de jornal. E foi indicado ao prêmio Nobel de Literatura pelo escritor John Steinbeck, ele próprio ganhador de um Nobel. Entre seus fãs estão personalidades como Charles Chaplin, Orson Welles, Harpo Marx, Marshall McLuhan, John Updike, a rainha Elizabeth II e Frank Sinatra.